sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Ziriguidum


Que coisa estranha é esse tal Carnaval. Não é uma festinha básica como o Mardi Gras em New Orleans ou sei lá... em qualquer outro lugar sensato da Terra. No Brasil o País pára. Como disse o José Simão em sua coluna diária na Folha de São Paulo: "A partir de hoje é proibido pensar" Rs. Pois este ano decidi fugir do Carnaval. Não, não é protesto, é preguiça mesmo. Estarei no pólo oposto aos blocos, festas, desfiles, concentrações e bailes. Pretendo assistir a todos os bons filmes que estão em cartaz antes do Oscar, ler muito (reitero: Steinbeck é mesmo muito bom), organizar minha casa e descansar. E pelo que tenho visto, não sou a única com pouca paciência para os tamborins, confete e serpentina. Então, para os que gostam ou não da folia, bom feriado!!!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

La Chapelle na cidade luz


Falando em Paris... Está rolando até 31 de maio no Monnaie de Paris (http://www.monnaiedeparis.fr/) uma exposição retrospectiva do fotógrafo americano David Lachapelle. Essa atmosfera surrelista que ele aplica em toda imagem que clica é fantástica. Fotografou dezenas de celebridades fugindo do óbvio, com resultado incrível, artístico. A mesma expo passou por São Paulo em 2007. Numa galeria de Amsterdã (das milhares que existem lá, juro, a cada quarteirão são no mínimo cinco, uma loucura) vi pra vender umas ampliações gigantes das fotos dele que eram fantásticas. A mesma expo passou por São Paulo em 2007, fiz uma matéria sobre, segue o link: http://marilialevy.blogspot.com/2008/05/surrealismo-quadro-quadro.html Ai, vamos todos pra Paris? Quem aí tem uma permuta com a Air France?

Funny Face




Já tinha assistido meio pela metade e na televisão ao filme Cinderela em Paris, com a musa Audrey. E ganhei de aniversário de uma amiga querida o DVD do dito, cujo nome original é Funny Face. Me deliciei na tarde chuvosa de domingo assitindo ao longa, reparando em todas as suas nuances e vibrando com tudo... Imagine você a funcionária de uma livraria escondida em Nova York ser escolhida por um renomado fotógrafo de moda para ser a mais nova e badalada modelo da temporada e fotografar um editorial para uma mega revista de moda em... Paris! É realmente a história da gata borralheira que muda de vida e ainda encontra o príncipe encantado. Fofo! Fred Astaire, é inegável como excelente dançarino, mas como par romãntico deixou um pouco a desejar, não acham? Não tem nem de longe o mesmo appeal de Hepburn. Mas o filme é lindo, vale por Paris, por Audrey, pela história permeada de moda e livros, intelectualidade e frivolidade.... E os extras são bárbaros, revelam a história dos figurinos, do relacionamento da atriz com o então jovem e desconhecido costureiro francês Hubert de Givenchy.... delícia de programa para uma tarde ociosa.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Wish na Folha

A primeira edição do ano de Wish Report ganhou destaque na coluna da Monica Bergamo nesta segunda-feira. Andrea Dellal posou para nosso editorial de joias (não me conformo de joias ter perdido o acento, não me conformo! Que idéia!!! Opa, quero dizer, que ideia!) e lógico, virou notícia, como sempre. Arrasa.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Just love it

Boa notícia para as que se sentiram "órfãos" da Allure. (Explicando: não que a Love será sobre beauty como a Allure, mas será uma nova publicação aparentemente bem bacana no lugar de outra que fecha as portas) Sai dia 19 de fevereiro a mais nova publicação da Condé Nast UK: LOVE. Nome sugestivo, não? A revista começa semestral, num formato um pouco maior do que as outras da mesma editora e com propósito de trazer "fashion and fame", mas num estilo autoral e experimental e com excelente nível editorial. Não à toa, será comandada por Katie Grand, co-fundadora da Dazed & Confused e com passagem em outros títulos da filial inglesa da Condé Nast: Pop, GQ, Glammour... A LOVE estréia na semana de moda londrina e chega logo com três opções de capa. O roqueiro Iggy Pop, a modelo Iris Strubegger ou a new british sweetheart Agyness Deyn, que encarnou ninguém menos que a Rainha Elizabeth. God save the Queen.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Higher

Sempre me orgulhei de ler os lançamentos, todos os que estavam na lista dos mais vendidos da Ilustrada e da Veja... Os clássicos me davam um certo ranço de colégio, e de alguma maneira eu imaginava que por não serem contemporâneos não tinham nada a ofecerer. Até que um amigo me disse que eu tinha que ler John Steinbeck. Sim, minha reação foi exatamente essa. "João quem???" Mas segui o conselho e estou mergulhada nas páginas de A leste do Éden, um dos clássicos do autor americano, ao lado de Vinhas da Ira e Boêmios Errantes. Gente, é tanta riqueza de personagens, de cenários, os perfis psicológicos são tão completos que passam a impressão de que a gente conhece a fundo todo mundo envolvido na trama... E quando a gente acha que tá perfeito de tão vibrante, aparece um novo elemento que encanta ou choca... Simplesmente incrível. Uma aula sobre os tipos humanos mais diversos, as agruras e desafios da existência... Um livro sobre força, fraqueza, desejos, segredos, sobre a vida. Sério, larguem já aquele best-seller qualquer e leiam. Próxima estação: Dostoiévski. E depois Philip Roth, que o povo diz que é um dos, senão o único contemporâneo que realmente vale a pena.

Literatura salto alto




Por estar envolvida em um projeto de uma revista customizada feminina to focada em tudo o que diz respeito a esse universo bem frufru. Moda, beuty, filmes e até livros... O mercado editorial brasileiro parece que viu nas mulheres um mercado em potencial e mandou ver nos lançamentos de livros que interessam quase que exclusivamente à elas. É o caso de Deus usa batom, de Karen Berg, O amor é fogo, de Nora Ephron e Fazendo as malas de Danuza Leão. Cada um com seu contexto, mas todos agradando o público feminino.

Em Deus usa batom, a mulher de rabino Karen Berg, responsável por apresentar a cabala a famosos como Madonna, Demi Moore e Donna Karan, entre outras celebrities, propõe uma "cabala para mulheres". Tentador, já que essa ciência foi proibida ao sexo feminino por mais quatro mil anos. Bem didático.

O amor é fogo, de Nora Ephron, nasceu a partir de uma desilusão amorosa da autora na vida real. É o relato em primeira pessoa de quando Nora descobriu, grávida de sete meses, que o marido a traía. Livro de tragédia, então, certo? Eraaado! Acreditem, é uma comédia escrachada, Os nomes foram trocados e tudo isso aconteceu há 20 anos, mas mesmo assim é um mérito transformar dor em humor, não acham? Ah, só pra constar, Nora é autora de best-sellers que viraram filmes de grande sucesso como Harry e Sally, feitos um para o outro, Sintonia de amor e Mensagem para você.

O novo de Danuza Leão, Fazendo as Malas, é meu favorito. Nos faz relembrar o porquê viajar é uma das melhores coisas da vida, sob o ponto de vista feminino do romantismo, elegância... Compras ... rs E no final traz um roteiro quente da região viajada em questão (Sevilha, Lisboa, Paris e Roma), tudo com o olhar treinado da autora expert no assunto.

Noooo

Pessoas, desculpem minha ausência!!!! Esse começo de ano tem sido bem atípico e acho que estou no inferno (sim, é inFerno, não inVerno, tks, Ripilica!) astral básico de pré-aniversário! Rs To nada, to ótima.... ;)

Um alerta sobre os tais filmes de mocinha que andam pipocando nas estréias de cinema. Fujam de Noivas em guerra. É da categoria que dá vontade de pedir o dinheiro de volta na bilheteria após a sessão. O figurino não enche os olhos, o roteiro é previsível, a trilha não embala... A idéia central renderia situações bem divertidas, mas que não foram bem exploradas. Zero surpresa... Tristeza...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Cinema fashion


Nossa, esse parece ser o ano dos filmes ligados à moda. Já tem data a estréia no Brasil de Coco Before Chanel, dirigido por Anne Fontaine: 22 de maio. A Audrey tá muito bem caracterizada de tailleur tweed, fofa.