


Yves desde jovem tinha a fala mansa, pausada e de volume acalentador. Já mais velho, a mesma voz frágil tornou-se trêmula e seu olhar revelou-se o de uma pessoa extremamente tímida e um tanto atormentada por sua própria genialidade. Em umas das cenas do documentário ele se assume como extremamente crítico, que se auto tortura e magoa. Forte, não? Muitas frases de efeito, dentre as quais: “Il n´y a pas de creations sans douleur” (Não há criação sem sofrimento) foi uma das que achei mais marcante. Em outra ele explica o porquê se inspirou no guarda-roupa masculino para suas criações: “Via que o homem tem muito mais confiança na sua vestimenta e quis trazer essa confiança às mulheres”. Yves conta porque foi o primeiro costureiro a contratar manequins negras em Paris. Aos três anos de idade Yves mudou a roupa de uma tia antes dela sair de casa, por não concordar com seu look. Pode isso? Quem gosta de moda tem que assistir, é de ficar emocionado com tudo o que ele representa. Em tempo: o nome é o mesmo da obra prima do filósofo francês Marcel Proust, leitura favorita de YSL.
2 comentários:
TAÍ UM FILME QUE QUERO VER!
quero ver... assisti um doc no gnt no domingo sobre tom ford, bem bacana também... bjim.
Postar um comentário