sexta-feira, 11 de setembro de 2009
All we need is love
Para inspirar o romantismo no final de semana, Mick Jagger recém-casado com sua Bianca. Numa época em que casamento era considerado super out, fora de moda, desnecessário, careta e antiquado. Tem prova maior que os doidões freaks também amam?
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Le temps retrouvè
Neste final de semana prolongado descansei e vi filmes. Disparado o que mais gostei foi Yves Saint Laurent – Le temps retrouvè, documentário de 2003, com pouco mais de uma hora de duração, dirigido por David Teboul, que mostra o íntimo do criador argelino radicado na França, um dos estilistas mais significativos do último século. Sua infância em Oran, seus primeiros passos na carreira, o começo com Christian Dior, depoimentos de sua mãe, de sua musa e fiel escudeira Loulou de la Falaise e de seu companheiro Pierre Berger.
Yves desde jovem tinha a fala mansa, pausada e de volume acalentador. Já mais velho, a mesma voz frágil tornou-se trêmula e seu olhar revelou-se o de uma pessoa extremamente tímida e um tanto atormentada por sua própria genialidade. Em umas das cenas do documentário ele se assume como extremamente crítico, que se auto tortura e magoa. Forte, não? Muitas frases de efeito, dentre as quais: “Il n´y a pas de creations sans douleur” (Não há criação sem sofrimento) foi uma das que achei mais marcante. Em outra ele explica o porquê se inspirou no guarda-roupa masculino para suas criações: “Via que o homem tem muito mais confiança na sua vestimenta e quis trazer essa confiança às mulheres”. Yves conta porque foi o primeiro costureiro a contratar manequins negras em Paris. Aos três anos de idade Yves mudou a roupa de uma tia antes dela sair de casa, por não concordar com seu look. Pode isso? Quem gosta de moda tem que assistir, é de ficar emocionado com tudo o que ele representa. Em tempo: o nome é o mesmo da obra prima do filósofo francês Marcel Proust, leitura favorita de YSL.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Falando neles...
Gato é mesmo um bicho muito querido. Além de estar super bem cotado no universo da moda, os pequenos felinos sempre foram adorados por poetas e escritores. Pra mim, não há animal que combine melhor com livros e intelectualidade do que os gatos domésticos. No Brasil, vide Ferreira Gullar, cuja paixão pelos bichanos é explícita. E na foto, o escritor Ernest Hemingway, americano autor de mega clássicos como O sol também se levanta, Porquem os sinos dobram e O velho e o mar, com seu giga gato peludo e lindo. E uma garrafa de vinho, é claro. Inspirador.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Brüno
Assisti ao novo filme do comediante inglês Sacha Baron Cohen e minhas "expectativas" foram confirmadas. Assim como em Borat, não consegui dar uma única risada. O início quando ele se propõe ser o austríaco mais famoso do mundo depois de Hitler, parecia promissor, mas depois tudo degringola. Ao invés de destruir o mundo da moda, que tem material de sobra a ser criticado e com certeza ridicularizado, o que seria uma experiência, digamos, interessante, ele cutuca o universo dos homossexuais e até a adoção de crianças pelos mesmos. O que deveria ser engraçado vira incômodo e até ultraje, como nas cenas em que ele submete o bebê negro a situações no mínimo delicadas. Vai ver que sou careta, mas é um humor que eu definitivamente não entendo.
Promenade
No último domingo, a região dos Jardins foi palco da terceira edição da Promenade Chandon. Esse ano, como não poderia deixar de ser, o tema foi Ano da França no Brasil e deliciosas músicas francesas fizeram parte da trilha sonora. Mais de 750 mil litros do espumante foram consumidos e os "visitantes" fizeram um tour dentre as lojas do quadrilátero mais luxuoso de São Paulo, formado pelas ruas Oscar Freire, Haddock Lobo, Bela Cintra. Entrar na Cartier, Louis Vuitton, Diesel, Armani, Marc Jacobs, apreciar a coleção e ainda tomar uma champonhota é sempre bem-vindo. Alors, vida longa ao Promenade.
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