Ao contrário da última coleção, que explorou a tecnologia e a revolução de costumes provocada pela internet, McQueen se voltou para a época medieval e em sua derradeira coleção de 16 looks é explícita a referência à religiosidade e à estética bizantina. Bordados, brocados e volumes remetem a catedrais góticas e barrocas. As aplicações douradas lembram símbolos eclesiásticos e as mangas longas e golas altas evocam rainhas bizantinas ou duquesas da era medieval. "Ele se inspirou na idade das trevas, mas encontrou luz e beleza dentro desse universo", disse Sarah à imprensa inglesa. Para Hillary Alexander, uber jornalista de moda do jornal britânico The Telegraph, o desfile, apresentado em uma pequena sala exclusiva à selecionados editores, teve atmosfera de homenagem póstuma. A trilha ficou por conta da soprano alemã Simone Kermes e intensificou o clima de despedida de um grande nome da moda.
Segundo François Henri-Pinault, diretor da PPR, conglomerado de luxo que detém os direitos da marca, a etiqueta Alexander McQueen vai continuar no mercado. "É a melhor homenagem que podemos fazer a ele", disse Pinault na ocasião da morte do estilista. Tal iniciativa homenageia também os cofres da própria empresa, já que só nesse período pós morte de McQueen as vendas da marca já cresceram a olhos vistos. A interrogação agora fica por conta de quem deve assumir a criação da grife, Por enquanto, é Sarah Burton, e acho justo e digno. Mas corre a boca pequena que o garoto prodígio Gareth Puh está entre os cotados para o cargo. O tempo dirá.
Um comentário:
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