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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vestidos de morrer (ou matar!) da Semana de moda de Paris

A semana de moda de Paris que apresentou as coleções de outono/inverno chegou ao seu término e faço aqui minha humilde seleção dos vestidos de alta costura que são de suspirar...

1. Givenchy
Riccardo Tisci investiu na mesma fórmula da leveza poética e romântica, recortes e transparências. Mas parece que se superou se compararmos com as temporadas passadas. Todos os vestidos são sonhos.

Todos os looks Givenchy F/W 2012. De frente e de costas. Tá bem aí? Senta, gata.



Aqui dois modelos separadamente. E dá-lhe franjas, transparência, bordados e micro babados. Delicado e feminino aqui caem como eufemismos....


2. Ellie Saab
Esse libanês sabe das coisas, sou fã dele há tempos e não é segredo pra ninguém que quando eu ganhar na loteria a probabilidade de me virem vestida com sua label em 90% das soirèes é altíssima... Nessa estação ele veio ainda mais romântico e feminino (será que é possível?). Finos tules, brilhos, bordados, canutilhos milimétricos... Um sopro de vida e felicidade feito de tecidos, linha, agulha e muito talento.







 Desfribilador cardíaco, alguém??? ...

3. Chanel
Lagerfeld cria como se fosse a própria mademoiselle e pra mim o 31 da Rue Cambom é um endereço mágico. Às vezes ele pesa a mão (nunca esquecerei da coleção primavera que teve Lily Allen cantando e pastorinhas de clog... ui!) mas na maioria das vezes é gênio. Esse ultimo desfile foi lindo e bem Chanel, mas me encantaram poucos looks. Esse abaixo foi definitivamente um deles. Precisa explicar? ;) 


4. E... last but not least (neever): Valentino
Nas mãos dos designers Maria Grazia Chiuri e Pier Paolo Piccioli, ao meu ver, a maison teve seu melhor desfile desde que o dourado Valentino himself deixou a criação da marca. Brilhos, transparências e até plumas... tudo muito leve, super bem dosado... Pelo visto o romantismo está em alta!




EI, ESTÃO AÍ AINDA??? TODAS SOBREVIVERAM???? TOMA UMA ÁGUA COM AÇÚCAR QUE PASSA... BISOUS!!!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Texturizando

Ando numa fase amando muito texturas. Roupa com volume, camada, plissado, brocado, altura, aplicação, que estimule o tactual e também o visual. Moderno sem ser minimalista. Pelo contrário, o mais é mais quando o assunto é texturizar. Pra mim, roupa com textura passa sensação de luxo, sofisticação. Não é pra menos, porque pra criar textura uma peça, um tecido, qual seja o método, há um trabalho imenso, na maioria das vezes artesanal, portanto roupa com textura não tem só cara de rica, ela é de fato mais cara, porque deu muito mais trabalho para ser realizada. E acrescenta uma aura de romantismo vanguardista mais que bem vinda. Vejam algumas imagens que eu acho INCRÍ!
 

Chanel Haute Couture

Iris van Herpen

Plissados


Editorial Vogue China abril 2010

Iris Van Herpen


Iris Van Herpen

Gloria Coelho

Elie Saab, um dia eu vou ser rica! Me espera, gato.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Desfile "OMG, quero tudo" da temporada







Pre-Fall Chanel que rolou ontem na sede da maison, no número 31 da Rue Cambon em Paris. Só consigo pensar em duas palavras: luxo e riqueza. De tecidos, de volumes, de bordados, de cortes, da criação inovadora porém sem perder o viés emblemático da casa, sempre um desafio para os designers. Lagerfeld, te amamos com ardor. O kaiser se inspirou na opulência do universo bizantino, fonte da qual a própria Chanel já havia bebido. Tudo incrível. E o cabelo (esse coque alto com tiara é atestado de rhyqueza! rs), o make, os acessórios, as bolsas, as sandálias rasteiras que viriam bem a calhar no nosso verão roght now? Bom, só me resta dizer feliz Natal. *Em dois dos oito looks que escolhi como o mais "preciso na vida" deste post, quem desfila é nossa loirinha nacional Aline Weber.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Substituto da vez

Os cáquis da Chanel são os esmaltes cobiçados do momento. Tentei um substituto nacional para o Khaki Vert, é o Militar da Colorama. Parecido, não?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Escolhido


Resolvi dar mais uma chance ao Nouvelle Vague da Chanel. Vamos ver quanto tempo dura. Nos dois sentidos: enjôo da usuária e durabilidade do produto. Por enquanto to amando. Tem uma aura meio seventies, não acham? Flower power, love and peace, etc e tal. ;)

Dúvida cruel

Preparados para o máximo da (f)utilidade feminina? Então vamos!

Animada para colocar um pouco de cor nas unhas (passei muito tempo com rosinhas e clarinhos por conta do casamento), selecionei alguns bem coloridos para a manicure du jour, afinal, o verão vem chegando! Mas na hora de decidir, como faz? Rs
Vamos aos eleitos:
dedo máximo: Hippie Chic da Colorama
dedo indicador: Refresco da Hits Speciallitá
dedo médio: Arábia da Risqué
dedo anelar: Záz da Impala
dedo mínimo: Nouvelle Vague da Chanel

E aí? Qual preferem?

sábado, 30 de outubro de 2010

Substituindo com louvor



OK, ninguém aqui vai discutir o poder da Chanel Beauté de lançar cores incríveis de esmalte que viram desejo absoluto em questão de dias e se espalham pelo mundo todo. O da vez é o Particuliére, um tom de marrom bem chique. Sóbrio e ao mesmo tempo um fashion statement nas mãos. Porém, não precisa viajar ou gastar R$92 em um vidrinho de esmalte (que tem uma durabilidade pra lá de suspeita, já comentei disso por aqui), já que marcas nacionais vão na cola das tendências e estão fazendo muito bem o seu papel. O similar do Particuliére nos trópicos é o Camurça da Colorama. E olha, é bem parecido.
E voilá! Nosso genérico! Sem o desejo do vidrinho com o monograma, mas na minha opinião, com prós! Melhor cobertura, mais brilho e definitivamente maior durabilidade. Pronto, falei. 

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Esmalte, o novo acessório de moda

Assistindo ontem ao GNT Fashion, fiquei inspirada a falar sobre esmaltes. A entrevista de Lilian Pacce com a figurinista Marília Carneiro, lenda viva do figurinismo de telenovela no Brasil, foi ótima. Em uma das perguntas, Lilian quis saber: e o Boca Loka, linha de batons loucurinha que fez tremendo sucesso por conta da novela Ti-Ti-Ti na década de 80? Seriam relançados com o remake?
A resposta de Marília foi direta e objetiva. Nada de batons, o acessório de beleza da vez é o esmalte. Cada personagem tem uma cor característica e lança moda à sua maneira. A Melina, personagem da Mayana Moura, por exemplo, aderiu à francesinha invertida ou meia-lua, bem ao estilo retrô pin-up resgatado por Dita von Teese.
A editora de moda vivida por Malu Mader também abusa dos tons diferentes e cada qual compõe a personalidade de cada personagem com uma cor de esmalte. Até a respeitável senhora Fernanda Montenegro (diva!) tem usado maravilhosos tons de nude. *Mas no ooootro folhetim, o Passione. Coloquei tudo no mesmo balaio, sorry. Errata feita*. E dá-lhe cinzas, marinhos, corais, rosas, vinhos e até verdes. E pensar que, palavras da própria Marília, há pouco tempo a televisão (ou o público, ou os dois) só aceitava o uso do branquinho/misturinha ou vermelho.

Eu particularmente amo brincar com as cores e fazer do esmalte um acessório de moda mesmo. Mas devo confessar que apesar de lançarem cores lindas e inusitadas, algumas marcas internacionais não seguram no quesito durabilidade. Na minha última viagem comprei toda encantada o Nouvelle Vague, da nova coleção de verão da Chanel. Um lindo verde meio azulado ou azul esverdeado, isso é mistério. Acontece que... durou três dias. No quarto dia, já descascou a ponta, depois os lados, tudo... Decepção. E o fato é que para conseguir o mesmo tom ou similar, há o Sereia da Impala ou o Absinto da Colorama. Melhor e sem dúvida mais barato. Sorry, mas de esmaltes ainda entendemos melhor. Fica só o fetiche da embalagem e ter um produto Chanel, nem que seja um esmalte.

Digo com conhecimento de causa que os nacionais são os melhores porque tive outra experiência desastrosa com um segundo estrangeiro, desta vez o Mavala. Descascou no... dia seguinte! Speachless.

No momento tenho amado os nudes e fofos do tipo "não me preocupo com isso". Esse é o Chic Pele da Colorama, que não encontro em nenhum salão que eu vou, tenho sempre de levar meu frasquinho.
Foco não é bem o forte dessa foto, mas dá pra visualizar a cor do esmalte, isso que importa. Ele é uma cor não cor, bem nada mesmo, mas toda vez que uso ouço elogios e gente querendo saber de onde é. A última foi uma distinta senhora, na FNAC. "Ah, mas é importado, né?" Eu: "Não, é da Colorama mesmo." Há, adorei.

Bom, ainda tenho esperança com os gringos, quero experimentar a Essie, que tem cores maaara assim nessa pegada romântica/rosinha/nude e os da Eyeko, que ia comprar em Londres mas acabei me esquecendo no meio da minha lista gigantesca de to do´s na capital inglesa. Esse Lilac é muito fofo, quero experimentar. E o Nude, então?


Bom, voltando de onde começamos, a Globo poderia aproveitar a excelente deixa do remake de Ti-Ti-Ti para fazer uma parceria com uma grande empresa de esmalte e lançar os ditos, com o nome de seu respectivo personagem. Vai ser estouro de vendas, isso é certo.
Um viva aos esmaltes de cores lúdicas, românticas, alegres, fluor, foscas, discretas! Vida longa a esse novo e já indispensável acessório de moda. Para finalizar esse post giga (provavelmente o maior da história do Fashion Art Life) essa foto demais, que é a reunião das mãozinhas super coloridas das minhas amigas queridas e mais que it-girls Vanessa Salem, Lili Carneiro, Kátia Simone, Olga Cohen e Dorien Barreto. Pelas cores dá pra ver que era verão! Precisamos renovar o look book, gatas!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Kaprys Parfums


Em Paris tem que comprar perfume, certo? Dois pra você, um pra mãe, outro pra amiga outro pro namorado ou marido. Se seu intuito é fazer a festa dos cheiros sem estourar o cartão de crédito, nada de se apressar e comprar na primeira Galerie Lafayette ou Marrionaud que encontrar pela frente. Sim, são templos do consumo de beleza, cosméticos e perfumes mas não oferecem os descontos MAAARA da Kaprys, uma loja que tem absolutamente TUDO de beauté, maquiagem e fragrâncias aos zilhares. Juro, é o céu das perfumaníacas como eu. Mas o melhor disso não é só a ambience, meu bem... É o preço. Nas etiquetas, tem preço "normal" de dutyfree europeu, de 45 a 60 euros... Mas no caixa eles fazer o TAX REFUND na hora e você acaba pagando 30% a menos em TUDO, cremes, esmaltes, maquiagens, fragrâncias... Tipo um sonho mesmo. Mas eles confiam que o comprador vá fazer o procedimento no aeroporto, portanto tem que fazer senão quem paga a diferença são eles. Muito simples, vá antes do check in, com sua bagagem, apresente o papel no balcão alfandegário que eles carimbam e você insere na caixa de correio. Pronto. Essa manobra simples e indolor pode te valer de 50 a 100 euros, dependendo do seu apetite por Chanel, Dior, Lancôme, YSL Beauté.

Anota aí pra sua próxima viagem: 74 Boulevard Beaumarchais, perto da Bastilha e do lado do metrô Chemin Vert. Não se surpreenda se vir e ouvir muitos clientes brasileiros por lá. Uma funcionária das antigas é brasileira e a notícia do detax na hora já correu... rs

* Ilustrando este post, minha coleção de perfumes que cresceu na última visita a Paris.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Musée des Arts Decoratifs


A expo de moda da vez em Paris (tirando a de Yves Saint Laurent no Petit Palais, que é hours concours, falo já) é a Histoire Ideale de la Mode, 70-80, que faz uma retrospectiva de todas as criações, criadores e verdadeiras revoluções fashion que aconteceram essas duas décadas cheias de novidades. Estão expostos looks de YSL (sempre!), Sonia Rykiel, Cacharel, Chloé by Karl Lagerfeld, Chanel by Lagerfeld, os surrealistas dos 80 Claude Montana, Thierry Mugler , Jean Paul de Castelbajac, e o japonismo de Kenzo, Yamamoto, Issey Miyake, Comme des Garçons e Azedinne Alaia, Christian Lacroix, Grés e outros nomes não tão conhecidos nossos. A maison de Madame Grés me impressionou muito, com seus vestidos de jérsei de seda, plissados incríveis, assimetrias e fluidez, criações da década de 70 mas supercontemporâneas. Além das roupas, muita informação em textos, fotos e vídeos de desfiles vintage, um verdadeiro deleite aos amantes da moda. Nas fotos acima, a entrada do museu, que é um anexo do Louvre mas com entradas e bilheteria independentes, na Rue de Rivoli, 107. E criação de Sonia Rykiel dos anos 70. A expo vai até dia 10 de outubro deste ano. O site do museu é uma graça, vale a visita virtual: www.lesartsdecoratifs.fr

sexta-feira, 26 de março de 2010

O nariz da Chanel


Mais do que o perfume mais vendido do mundo, o Chanel nº5 é uma fragrância com história, que acaba de ganhar nova versão, a Eau Première.*
Confira entrevista exclusiva com Jacques Polge, perfumista da maison há 30 anos.

Essa é a primeira vez que se mexe na fórmula do Chanel nº5 desde 1921. Como ficou o Eau Première?
O Eau Première é o n°5 com uma combinação de reminiscências do passado e promessas de futuro. Ele evoca sentidos que nos trazem boas lembranças, mas sem nostalgia. O nº5 original permanece no mercado, e não poderia ser diferente para o perfume mais vendido no mundo desde a década de 20. É uma fragrância atemporal e que se torna mais intrigante à medida que o tempo passa.


O que muda nessa nova versão?

O Eau Première tem bouquet mais abstrato, como o frescor do orvalho em botões recentemente abertos. Para usarmos outra analogia, se o n°5 é uma pintura, o Eau Première é uma aquarela. A essência é a mesma, mas vem mais etérea, mais suave.


Quais são os ingredientes que compõem o Chanel nº5 e o Eau Première?

O coração da fórmula do n°5 é feito com flores do mundo inteiro. Das Filipinas, de Madagascar e de Mayotte, ilha do Oceano Índico. A rosa de maio e a rosa silvestre são de Grasse (região da Provença, na França). O ylang-ylang de Comores (arquipélago entre a costa da África e Madagascar) é leve e discreto e confere as notas de suavidade e frescor. Cada flor traz uma determinada ideia de feminilidade que se combina na composição, adicionando sedução a esse bouquet de presença indefinível. E os aldeídos são a chave para a “arquitetura” mineral do perfume e seu brilho vibrante.



“Um perfume de mulher, com cheiro de mulher e tão caro que ninguém possa copiar.” As recomendações de mademoiselle Chanel para a criação do nº5 em 1921 continuam válidas para caracterizar a nova versão da fragrância?

Sim, em perfumaria o real luxo sempre vem agregado a um alto preço. Isso garante a identidade imutável de uma fragrância excepcional que simboliza o estilo de Chanel. É nossa regra para todas as essências da casa.

Algumas pessoas têm a sensação de que o nº5 é um perfume para mulheres maduras. Essa nova versão vem mais jovem para mudar essa concepção?

Não vejo como uma questão de idade. O n°5 tem o poder de entorpecer e seduzir em qualquer idade. Na França é bem comum ver uma jovem usando-o. E o Eau Première é uma reinterpretação do n°5 com arte. Foi revigorado, extraindo os mistérios de sua própria lenda, e está de volta como se fosse seu primeiro dia, com tons e transparências mais pastéis.


Das muitas das fragrâncias Chanel que você criou, tem uma preferida?

Coco Mademoiselle é meu favorito. Cada vez que o sinto em uma pessoa diferente eu o amo mais, pois vejo o quanto ele se adapta a cada personalidade. É um perfume que incorpora o patrimônio de Chanel, contemporâneo e elegante. Gosto bastante do Chance. Foi criado para a mulher que é proativa, cheia de energia, moderna e urbana, uma mulher que se mantém ativa dia e noite. O nº 5 não é minha criação, mas é um clássico indiscutível. Ele exala confiança e as mulheres devem usá-lo onde querem ser beijadas. Suas características são tão complementares que ele é ao mesmo tempo Leste e Oeste, Sol e Lua e está mais vivo do que nunca.


Você acha que um determinado perfume tem idade ideal para ser usado?

Perfume é um produto de desejo e luxo. Ele expressa a personalidade, a atitude e até mesmo o humor e estado de espírito das pessoas. Bem escolhido pode fazer a mulher se sentir irresistível, romântica ou cheia de energia. Atualmente é parte integrante de qualquer produção. Então realmente não há barreiras etárias quando se fala de fragrâncias. Ele deve apenas ser escolhido com cuidado, tem de combinar bem com você e com seu estilo de vida. No fim da história o que define é sua personalidade e como você se sente consigo mesma.
* Entrevista publicada em Wish Report , edição 28, março/abril de 2009