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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Brasil está na moda

Capa de um especial do Le Monde sobre o Brasil de 2010. "Um gigante se eleva"


É sempre muito interessante notar qual visão um povo estrangeiro tem de nós brasileiros, principalmente quando estamos no território deles. Um sentimento parecido com o de chegar em uma festa, descobrir no hall que estão falando de você e por isso permanecer lá quietinha e anônima alguns segundos para ouvir clandestinamente qual opinião a seu respeito.

A primeira vez em que estive na França, em 2001, Brasil era "o maior e mais populoso país da América Latina cuja capital é Brasília, uma moderna cidade planejada de ares futuristas projetada pelo grande arquiteto Oscar Niemeyer..." e por aí vai (sim, eles sabem tudo isso, franceses não são americanos, graças ao Bon Dieu), mas ainda assim extremamente exótico, distante e desconhecido. Hoje, mais de dez anos depois, o som da palavra “Brésil” desperta um sorriso ainda curioso, porém muito mais encantado e cheio de admiração. Não mais apenas pelo futebol ou pelo samba e Carnaval. Todos (unanimidade) amam a figura do Lula, viram nele o personagem do Brasil pobre e marginal que chegou ao poder (o que faz vibrar o espírito revolucionário e socialista de qualquer francês) sabem que elegemos uma mulher (opa, outro ponto para nós), que bem ou mal segue o “legado” do governo anterior* , nos vêem como economia pulsante, pungente, como um país em franco desenvolvimento (ao meu ver infelizmente apenas econômico e não educacional/cultural, mas aí meu bem, papo longo), sempre ensolarado e sorridente (já começa a mítica) e lançador de modismos e tendências. E neste último quesito estão certos. O Brasil está mesmo em voga.

As tradicionais espadrilles (alpargatas de tecido e solado de corda) são os calçados oficiais do verão europeu, mas se você é verdadeiramente cool andará por Paris ou St. Trop com um belo par de... Havaianas. Oui. A marca, que não é boba nem nada, abriu inclusive tem uma loja no... Marais. O arrondissement mais fervido da ville.

Todo salon de coiffeur que se preze tem no menu da vitrine dois itens obrigatórios: Lissage brésilien - Sim, acreditem se quiserem, nossa escova progressiva alisando geral a juba da moçada enfants de la Patrie... E Maillot brésilien - mais conhecida na Califa, NYC e adjacências como brazilian wax, aquela “virilha cavada” ixxperrtha que dez anos atrás só a Marlene da Silva, top depiladora do salão do seu bairro sabia fazer. Pois bem, já dominou geral. Todas querem ser brasileiras. O que ainda não se popularizou, malheuresement, é a bendita abençoada manicure brasileira (aquela que tira as cutículas, lixa e esmalta com perfeição), mas nos salões mais branchées, os mais sofisticados e caros, as manicures são brasileiras. Talvez portanto seja só uma questão de tempo para a Manicure Bresiliénne virar febre.

Fui com um grupo de amigos e amigas franceses em um pub de Saint Germain, na rue des Princesses, coração do Quartier Latin. Voilá, um calor dos infernos dentro daquele lugar e eles adooramm, "uhuul, verão, vamos suar". E eu morrendo, pedi ao barman “une boteille d´eau minerale, si vous plait”. (Se pedir une verre d´eau ou carrafe d´eau te dão água torneiral mesmo, que matar não mata, mas ainda estou estudando os efeitos, rs) Pois bem, um segundo depois, a música do bar mudou. O que começou a tocar? “ERA UM MENINO TOCADÔ QUE DISPENSÔ O AGOGÔ E O TAMBÔ PRA TOCÁ LATÁÁÁ”, Daniela Mercury berrando lá nos idos de 1990 e tralálá, estão lembrados? 

Em momento algum ninguém perguntou minha nacionalidade. Mas pelo “accent”  fui identificada e já imediatamente “premiada”. Ou punida, entendam como quiserem. O que se seguiu foi Vanessa da Mata em dueto com Ben Harper em “Boa Sorte” e de volta à programação normal, porém sempre com um pé na latinidade, o barman que era também o DJ (multitarefas, a gente vê por aqui. Reflexos da crise, talvez?) mandou ver com Shakira e arrematou com salsa. É, da salsa não precisava. Vi que era hora de partir.

Mas a homenagem musical do pub não foi de todo ruim e isso só fui notar no dia seguinte, quando ouvi no coiffeur o rádio a toda: TCHE TCHERERE TCHE TCHE TCHE TCHE TCHE TCHE, GUSTAVO LIMA E VOCÊ! Depois da semi síncope de vergonha, a bichinha cabelereira de Avignon (que usava lentes de contato coloridas, la pauvre) me perguntou porque eu não gostava da música... se todo mundo adorava... Me perguntou o que quer dizer a letra... (QUE LETRA?) e também quis saber de Michel Teló, obviamente. Ficou chocadíssima em saber que o significado de "Ah, se eu te pego" (essa pelo menos tem algum, por mais pífio que seja) é “Ah, si jê t´attrape”... Essa era uma fama que eu preferia que o Brasil não tivesse... ou se tivesse que fossem por outros méritos musicais, mas enfim, como eles não compreendem a letra, talvez não apreciariam tanto um samba da nova geração como Roberta Sá ou qualquer coisa similar de mais requintado. É música para as massas, o que importa é o ritmo, e esse pegou. E é... é... é do Brasil, sil, sil. Por bem ou por mal, estamos na moda. Aceite.

Nas rodas mais cultas, a literatura é sempre tema. Aí nos saímos com mais classe. Citam Paulo Coelho, mas a estrela mesmo é Jorge Amado. "Que sorte você tem de poder ler Jorge Amado no original, em português, sem intervenção de tradutores... E saber de tudo aquilo que ele fala, da Bahia, dos temperos, das frutas, os cheiros..." Quer saber? Tenho sorte mesmo. <3>

*Apenas reprodução do discurso que escuto sobre a visão deles da nossa política. Longe de mim entrar nesse mérito. Sério.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Red Carpet do EMA MTV

Rolou ontem em Madri o European Music Awards, premiação da MTV européia. Por se tratar de um prêmio da música/TV os looks não precisam (nem devem, na verdade) ser tão elaborados, glamurosos e impecáveis como em um Oscar. Mas algumas fofas passam dos limites, como a Ke$a, por exemplo. Quer impactar, ok. Mas mau gosto não, por favor, né? Recado vale também para Taylor Monsen. Bom, mas vamos às coisas boas. Dá pra ousar causando uma boa impressão, taí a prova:

Emily Osment de BCBG Max Azria

Rihanna de Marchesa.

Eva Longoria Parker, anfitriã da noite, trocou de roupa nove vezes, mas para o red carpet foi de vestido Georges Hobeika 
Kate Perry, recém casada, de Jeremy Scott. Se eu não tivesse lido em algum lugar também não entenderia, mas o vestido é um bilhete de cinema, ok? Tá.

Miley Cyrus, de D&G.


Shakira e seu vestido de marca até então desconhecida. Alguém aí sabe?
DON´T!
Ke$a. Oi?

Taylor, honey, halloween já passou, bem.

Tchaaauu.... vai indo que eu já chego. Beeeeijo. Um dia cê me empresta sua bota?

 

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Uma noite com o Rei

Último sábado fui com minha mãe a um dos muitos shows que Roberto Carlos tem feito em comemoração aos seus 50 anos de carreira. Com ingressos na mão há mais de dois meses, mamis convidou-me e logo fiquei eufórica. É tanta coisa que ele representa... Li uma nota da Nina Lemos na Folha de São Paulo tentando explicar um pouco do fascínio que ele exerce e super concordei. Tudo muda e se rejuvenesce, revoluciona, moderniza, plastifica. Ele não. Ele continua o mesmo. O terno branco com o mesmo corte, o repertório quase sempre o mesmíssimo, nada de novos efeitos especiais, Nossa Senhora no começo e Jesus Cristo no final do show, que termina com o mesmo gesto de jogar rosas à plateia beijando-as uma a uma. Isso nos conforta, nos acalenta. Saber e sentir que ele está lá e que continua fazendo tudo igual, exatamente do jeito que gostamos e que nos emocionamos, é muito apaziguador ao coração, tem efeito calmante. Lembrei-me de todos os especiais de Natal que assisti com minha avó, passei a maior parte do show cantando todas as músicas e em algumas com lágrimas nos olhos. E ver minha mãe (fã de Roberto desde os tempos da Jovem Guarda, sim, as jovens tardes de domingo) com binóculos nas mãos e uma expressão quase infantil de alegria no rosto, tudo isso não tem preço.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Gainsbourg no Sesc Paulista






Mais um evento do ano da França no Brasil, a exposição de Serge Gainsbourg no Sesc da Avenida Paulista é um mergulho na obra do múltiplo artista francês. Cantor, ator e diretor, Gainsbourg realizou em seus quarenta anos de carreira zilhares de intervencões na música e cinema. A mostra é bem sensorial, como um passeio em um labirinto repleto de referências de sua obra em frases, fotos, vídeos e áudio. Nas fotos, Serge (prova contundente de que beleza não é fundamental para os homens, afinal ele pegou até a Brigitte Bardot e vamos combinar que tá longe de ser sósia do Alain Delon...) e sua musa Jane Birkin, a inglesa que foi sua companheira de 13 anos e com quem teve uma filha, a hoje atriz e cantora Charlotte Gainsbourg. Qualquer semelhança com o sobrenome da bela e as bolsas mais cobiçadas da Hermès não é mera coincidência.

terça-feira, 12 de maio de 2009

C´est ça qui j´aime


O ano da França no Brasil já tá rolando forte. Dentre as mil e uma atrações culturais, eu destaco esses eventos paulistanos (eeeeeee) altamente recomendáveis nos quais vou me jogar esse fim de semana. Bisou!

P.S.: Detalhe que o mais quente ainda está por vir! Matisse e Henri Cartier-Bresson. OOOOOuuuuiii!


Fernand Léger: relações e amizades brasileiras
Pinacoteca do Estado de São Paulo
04/04/2009 a 31/05/2009
Exposição de cerca de 70 obras do artista e apresentação do filme Le Ballet Mécanique.

O Francês no Brasil, em Todos os Sentidos, exposição sobre a língua francesa
Museu da Língua Portuguesa
11/05/2009 a 20/09/2009
Exposição sobre as relações entre as línguas portuguesa
e francesa e o estado da língua francesa hoje.

Um Século de Realismo na Pintura Francesa
MASP
21/04/2009 a 07/09/2009
Coleções de museus brasileiros e franceses da Fundação Berardo de Lisboa. Obras de Courbet, Delacroix, Soutine, Van Gogh, Derain, entre outros.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Muito azul no tapete vermelho

Jessica Alba, com criação de Jason Wu, acompanhada do próprio
Brooke Shields em um Calvin Klein Colection

Gisele, de curtíssimo Versace
Cindy Crawford, de Versace

Blake Lively, também Versace

Kate Perry, Tommy Hilfiger

Madonna num Louis Vuitton by Marc Jacobs (duvidoso?)

Algumas das modelos mais significativas da exposição faltaram. Naomi Campbel, Stephanie Seymor e Linda Evangelista: as duas primeiras se solidarizando com o estilista Azzedine Alaïa, que julgou que seu trabalho não estava bem representado na mostra (elas iriam à festa com criações do designer) e Linda por motivo desconhecido, apesar de estar em NY. Mas nem isso nem o auge da crise financeira na economia americana tiraram o brilho do baile de gala no Metropolitan. Selecionei algumas tendencinhas que rolaram no tapete vermelho. O azul foi uma delas.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Susan Boyle´s fans


Gente, pára tudo! Vocês viram o fenômeno Susan Boyle? A candidata ao Britain´s got talent? Uma senhora escocesa de 47 anos, desempregada, que mora sozinha com seu gato em um vilajero, diz que nunca foi beijada (!) e totalmente desprovidade de encantos estéticos apareceu para o teste do reality, que tem no juri o implacável Simon, o mesmo de American Idol. A fofa se apresentou e disse que seu objetivo é ser cantora profissional, para incredulidade e um certo deboche de toda a platéia. E começou a cantar... Aí, meu bem, só assistindo. Vê lá no youtube, o vídeo dela já teve milhões de visualizações e pelo jeito vai continuar tendo. Vcs tem que ver! O fenômeno é tamanho que já estão bolando inclusive um filme sobre ela, com nome provisório de My Susan Boyle Fears. A protagonista será interpretada por Anne Hathaway (obviamente com forte intervenção de maquiagem e outros efeitos...) É incrível... Sou fã da Susan!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Girl´s best friends



Hoje entrevistei por telefone o chefe de gemologia da Tiffany & Co., direto de NY. Responsável por todas as pedras preciosas das joias da marca, ele falou coisas incríveis sobre diamantes, esmeraldas, ametistas e safiras. De onde vem as melhores pedras, qual é o processo de lapidação, como ele identifica que uma pedra bruta vai ser uma joia incrível e por aí vai... Suspirei e lembrei de Marilyn cantando "Diamonds..... Diamonds.... Diamond´s are a girl´s beeeest friend!!!!!"

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Claro Rio Summer

O Claro Rio Summer bombou, toooda a imprensa internacional comparaceu e afirmou em uníssono que o Rio deve ser (se já não é) a capital mundial da moda praia. Nada mais justo, não é? Rio é tudo na vida, e mescla como em nenhuma outra cidade do mundo o urbano com o ambiente de verão, calor, praia, bronze. Assisti ao GNT Fashion especial e amei 97% do que vi. Triya arrasou, Cia Maritima, Rosa Chá, Adriana Degreas e Jo de Mer confirmaram seus lugares no topo, cada uma à sua maneira. Raya de Goye, Cris Barros, Carlos Miele e Iódice deram ótimas idéias para o pós-praia chique, festa, reveillon, nesse nosso final de ano tropical que é incrível. DELÍCIA, deu mega vontade de me jogar na praia! Com patrocínio de empresas power e o toque de Midas de Nizan Guanaes, a edição do ano que vem já está garantida e olha... Sucesso! Uma frase que ele disse ao programa que eu adorei. Que o Cristo Redentor do Rio representa duas coisas: "Eu te recebo" e "Pense grande". Baiano arretado! A SPFW que apresentou o verão em junho (!) ficou no chinelo, cheirando a passado... Tiro certeiro!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Os Desafinados


Assisti Os Desafinados, um filme de Walter Lima Jr. com Selton Mello, Claudia Abreu, Angelo Paes Leme, Rodrigo Santoro, Jair de Oliveira... O longa retrata através de um grupo fictício a época de ouro da música brasileira. Os jovens de classe média que se unem para celebrar a bossa nova planejam levar sua música à Nova York, epicentro do mundo, onde João Gilberto já brilhava com seu banquinho e violão. Não é um filme espetacular, mas também não decepciona. Mostra a deliciosa liberdade dos jovens, a música que faz sonhar, os encontros e desencontros amorosos e o valor da amizade. Apesar de muito longo, o filme presta justa homenagem aos 50 anos da bossa nova, provavelmente o estilo musical brasileiro que mais se eternizou mundo afora. ***Falando em espetacular, vi o trailler do brasileiro Linha de Passe, de Walter Salles e Daniella Thomas, aclamado no Festival de Cannes desse ano, onde a atriz Sandra Corveloni levou o prêmio de melhor atriz. Esse sim promete. Contando apenas com atuações precisas de atores desconhecidos do grande público, o trailler exibiu as excelentes críticas internacionais que o longa recebeu e funcionou como um teaser e tanto, pelo menos pra mim. Fiquei louca pra assistir. ***

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Da Broadway para as telonas







Os fãs de comédias e musicais vão adorar Mamma Mia. Leve e divertido, o filme foi baseado em um dos musicais de maior sucesso da Broadway, em cartaz há mais de nove anos. A trilha sonora é toda composta por músicas do grupo ABBA, febre na década de 70. As canções célebres da banda sueca e novas composições de ex-integrante Benny Anderson completam a trilha do longa. Amanda Seyfried interpreta a jovem Sophie, que tem o sonho de se casar e idealiza a presença do pai que nunca conheceu para que a cerimônia fosse perfeita. Após ler o antigo diário de sua mãe, descobre três romances da época em que fora concebida. Convida todos seus possíveis progenitores (Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgård) ao casamento na ilha grega onde mora com a mãe Donna (personalizada pela excelente Meryl Streep), no comando de uma idílica pousada. Para sua surpresa, os três comparecem e aí começa a divertida trama. O cenário mediterrâneo impressiona pela beleza do mar azul e das construções brancas no melhor estilo grego e nos convida a entrar na história repleta de sonho e alegria. Em alguns momentos, nos faz lembrar do longa australiano kitsch “O casamento de Muriel”, onde a protagonista é fã do ABBA e obcecada pelo matrimônio. Porém, com ritmo e atmosfera bem diferentes, Mamma Mia embala o espectador no delicioso enredo, dirigido pela inglesa Phyllida Lloyd. Lançado no verão europeu e americano, chega às telas brasileiras em 12 de setembro.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Amy songs


Estou aqui ouvindo pela milésima cinquagésima nova vez a música Tears dry on their on, da Amy Winehouse. Adoro essa musicalidade jazzística, irrevente, que mixa varias interferências e resulta num som elaborado que evoca os sentimentos mais diversos. Essa música em especial me traz uma coisa rebelde e ao mesmo tempo romântica que eu amo. Quanto à trajetória da cantora, de idas e vindas à prisão e aos rehabs, não vou entrar no mérito, mas a estética que ela criou para si própria é admirável, isso é fato. Não é à toa que Karl Lagerfeld é fã da moça e os editoriais de moda mundo a fora copiaram o traço grosso de delineador no olho e o cabelão armado. A-d-o-r-0. Para vcs, um trechinho de Tears...:
He walks away, The sun goes down, He takes the day but I'm grown
And in your way, In this blue shade My tears dry on their own.
I don't understand, Why do I stress a man, When there's so many bigger things at hand, We could've never had it all, We had to hit a wall, So this is an inevitable withdrawal. Even if I stop wanting you
A perspective pushes true, I'll be some next man's other woman soon. I couldn't play myself again, I should just be my own best friend, Not fuck myself in the head with stupid men.


quarta-feira, 23 de julho de 2008

Velhos filmes, novas idéias


Vou ter de pedir ao Telecine que deixem de exibir O diabo veste Prada. Sério. Sempre que estou zapeando à noite e acidentalmente reecontro Anne Hathaway, seja no meio ou no ínicio da trama não a abandono até o grand finalle parisiense. Apesar de já ter assistido cerca de 4 vezes, esse filme exerce um misterioso magnetismo sobre mim. Fico como que hipnotizada. Ontem, ela estava no começo de seus sofrimentos na Runway e adorei rever o momento lagarta virando borboleta, quando Nigel a leva para um banho de loja, cabelo e make com direito a passagem pelo closet recheado de desired labels até a editoria de beleza, onde deu um trato na juba e ganhou aquela franjinha que virou febre. TAMBÉM QUERO UM EXTREME MAKEOVER! Eis que surge, em botas Chanel de cano pra lá de longos.... a new precious girl. Daí, re-assistindo os filmes, duas, três vezes, depois do encanto original , você passa a reparar em detalhes que fazem toda a diferença. A trilha sonora, por exemplo, é báárbara. Muito divertida. Para vocês, queridas, uma pérola da seleção musical Devil wears Prada que merece destaque: Crazy, na voz de Alanis Morissette reconforta a angústia do nosso cotidiano. Concordo com cada letra, consoantes e vogais. Meu mantra!

But we're never gonna survive unless...We get a little crazy. No we're never gonna survive unless...We are a little...CRAZY

terça-feira, 10 de junho de 2008

Acordei com Piaf


Nossa, que belo dia! Algum vizinho de idéias iluminadas resolveu tocar Edith Piaf no último volume às 08h30 da manhã. A voz dessa mulher me dá uma felicidade! Uma baita incoerência, porque ela foi infeliz pra burro, coitada... Quem assistiu La vie en Rose com a ganhadora do Oscar (merecidíssimo) Marion Cottilliard*, sabe do que estou falando. Pois bem, a verdade é que alegrou meu dia!


Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas
Je voix la vie ne rose
Il me dit des mot d´amour
Des mot des touts les jous et ça me fait quelque chose
...
BOM DIA PRA VOCÊ TAMBÉM, VIZINHO(A)!
*Ela de Jean Paul Gautier no red carpet tava uma visão, não é? E assiti Um bom ano, com Russel Crowe, no qual ela tem um belo papel, ótimo filme , recomendo.

domingo, 1 de junho de 2008

Revivendo Marilyn 2






Os homens preferem as louras (Gentlemen prefer Blondes). Esse é um clááááássico. Amei! Mesmo quem nunca assistiu com certeza já viu a cena da musa cantando Diamonds are the girl´s best friends, naquele fundo vermelho, trajando um longo pink, luuxo! Na letra, ela cita até as marcas mais festejadas quando o assunto são as tão desejadas pedras: Tiffany (séério??), Cartier, Black, Starr, Frost, Gorham, Harry Winston...



Marylin é a típica loura "burra" e focada, se apaixona pelas cifras e jóias que um pretê possa lhe proporcionar. Jane Russel, interpreta sua amiga Dorothy, companheira nas aventuras mas com pensamento bem diferente em relação ao amor. Sempre lindas, com figurino, make e penteado im-pe-cá-veis, personificam as reais divas, do tipo que não existe mais. Quando chegam a Paris, vão as compras e as vitrines impressionam pela atualidade. O filme é de 1953 mas as grifes são as mesmas!!! Dior, Balenciaga, Guerlain perfumes... Só uma não sobreviveu: Elza Schiaparelli, arqui-inimiga de Chanel na época. Monroe está no seu auge de beleza e charme. Divertido e colorido a technicolor (suprassumo da tecnologia de então), vale super a pena!

Revivendo Marilyn




Para ilustrar a leitura de Marilyn Últimas sessões, de Michel Schneider, resolvi assistir alguns filmes de Marilyn Monroe. Almas Desajustadas (Don´t bother to Knock) foi um de seus primeiros papéis no cinema. Ela faz uma moça do interior, recém-saída de uma clínica psquiátrica, que tenta a vida em Nova York com a ajuda do tio. Acontece que, desesperada por amor e não completamente curada de sua neurose, acaba metendo os pés pelas mãos em seu primeiro emprego na metrópole, como babá. Em preto e branco, o filme de 1952 passa uma aura meio deprê, acho que era essa mesmo a intenção... A vozinha ao mesmo tempo infantil e sedutora de Marilyn interpretando uma moça tão parecida com ela própria (quem leu Últimas sessões sabe o quanto ela era frágil e desamparada) me deu um pouco de medo. Sem falar o que ela apronta para tentar se dar bem com o galã piloto de avião...

domingo, 18 de maio de 2008

No divã com Marilyn


Os que pensam que a vida das estrelas é só glamour se surpreenderão com Marilyn últimas sessões, da editora Alfaguara. Marilyn Monroe, a diva de Hollywood na década de 50, teve uma infância de abandono que resultou em toda uma vida de solidão e angústias. Autor do romance de 426 páginas, o francês Michel Schneider se valeu das anotações de Ralph Greenson, último psicanalista da atriz, para desenvolver a trama, uma mescla de eventos reais e ficcção. A história de Norma Jean, a mulher que se tornou um dos maiores símbolos sexuais do mundo, narrada em tom psicanalítico nos revela fatos até hoje desconhecidos sobre a diva e descortina a alma de uma mulher frágil e vulnerável - que chegou inclusive a ser internada em uma clínica psiquiátrica- muito diferente da imagem que ela projetava. Apesar de um tanto sombrio, Últimas sessões permanece interessante, pois é entrecortado por detalhes picantes da vida de Monroe e seus amores conturbados e dos bastidores nas filmagens de clássicos do cinema mundial como Quanto mais quente melhor, Os desajustados e Adorável pecadora. Dá vontade de (re)assistir toda sua filmografia.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Rock´n´roll na tela grande

www.wishreport.com.br

O documentário dirigido pelo mestre Martin Scorsese, The Rolling Stones – Shine a Light é como um show cinematografado da legendária banda, entrecortado por imagens de arquivo do início da carreira dos roqueiros britânicos. Em uma dessas cenas históricas, filmada em 1970, um jovem Mick Jagger, quando perguntado se era capaz de se imaginar aos 60 anos de idade fazendo a mesma coisa, responde sem pestanejar, para espanto do jornalista: “Easily”. Realmente, Jagger e Richards ultrapassaram essa marca. Esse ano, ambos apagam 65 velinhas. Lançado em fevereiro deste ano no 58º Festival Internacional de Cinema de Berlim, Shine a Light faz sua estréia mundial em 04 de abril. Na coletiva de imprensa do evento, Mick Jagger revelou seu desejo inicial: que o filme fosse feito com imagens do show que fizeram na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para a extraordinária audiência de 1 milhão de pessoas. Mas Scorsese optou por um evento menor, em ambiente fechado: duas apresentações no Beacon Theater, de Nova York, em 2006. Vinte e seis câmeras operadas por profissionais de currículo hollywoodiano captaram as melhores imagens de Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood e Charlie Watts em ação. O espetáculo musical em si, o êxtase dos Rolling Stones no palco, as cenas de bastidores e as imagens antigas garimpadas pelo diretor fazem de Shine a Light um filme imperdível. Para os fãs da banda e para os que ainda não são.