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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Beautiful Audrey



Como um filme de 1964 pode despertar desejos de beauté hoje, em pleno ano 2010? Esse é o poder de Audrey Hepburn. No longa Paris when it Sizzles, filme que assisti neste final de semana (Quando Paris alucina é o título em português, recomendo) sua imagem hipnotiza logo nos primeiros minutos. O coque alto com volume no cocoruto, a maquiagem despretenciosa porém precisa, tudo conspira para que a gente não consiga piscar enquanto ela está na tela. E fiquei pensando... como a maquiagem já era um poderoso instrumento de sedução naquela época. Eu tenho pra mim que nesta cena em que ela está de tailleur verde abacate (também desejei) ela usa cílios postiços. E a sombra marrom perfeitamente aplicada e esfumada, que lhe dá profundidade exata ao olhar? Blush rosado e boca nude. Mais atual impossível! Assim como a moda, a beleza também é cíclica.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Stiletto nails

Podem trocer o nariz (eu confesso que também não acho bonito), mas as unhas triangulares, ou stiletto nails já se estabeleceram como uma tendência lá fora. Primeiro foi Dita von Teese que trouxe de volta unhas longas e ovais às luzes da ribalta. Outras celebs também adotaram. Fergie em sua recente visita ao Brasil chocou algumas mocinhas mais convencionais ao exiber suas garras, mas na real usar unhas ovaladas ou triangulares é um revival dos anos 50 e 60, quando só se usavam unhas assim. E realmente unhas de formato oval alongam os dedos e deixa as mãos mais femininas. As triangulares acho um pouco freak, mas é vintage, confiram. *A quem possa interessar, as minhas mantenho-as quadradas. 

Vogue Paris dezembro de 1960

Vogue Paris dezembro de 1950


Vogue British junho de 1950


Fergie super adotou o formato triangular nas unhas
E Rihanna levou o triangular ao pé da letra. Abstenho-me de comentários.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Brigitte toujours!

Lindezas, olha só que coisa mais baphônica esse site IF WE DON´T, REMEMBER ME. http://iwdrm.tumblr.com/ , vale muito a visita! Ele seleciona cenas célebres de filmes clássicos com imagens em gif (aquelas em movimento, que me causam uma certa irritação quando usadas em avatares no twitter) e as falas da determinada cena. Um deleite para cinéfilos e amantes da sétima arte ou apenas para relembrar os filmes que amamos. Eu como adoro um vintage movie e suas musas, amei os momentos memoráveis de Brigitte Bardot em Le mépris (O desprezo), filme de 1963 dirigido por Jean-Luc Godard. Me fala se tem mulher mais bonita que essa Brigitte Bardot, gente, pelo amor?


“Whenever I hear the word ‘culture’, I bring out my checkbook.” DE CAMOMILA, O CHÁ, NÉAHM, BEM? PRA LIDAR COM TANTA LINDEZA.

“I like gods. I like them very much. I know exactly how they feel.” MODESTA A FOFA!

“You like all of me? My mouth? My eyes? My nose? And my ears?” AH, MULHERES SEMPRE EM CRISE...

“There’s nothing like the movies. Usually, when you see women, they’re dressed. But put them in a movie, and you see their backsides.” VERO.

“I like CinemaScope very much.” OI? E o dentinho, gente? Muito sexy esse tal de diastema.

Fotos: http://iwdrm.tumblr.com

domingo, 1 de agosto de 2010

Para alegrar a semana

Sou uma apaixonada por fotografia. Em particular, as em preto e branco, que são mais poéticas, mais carregadas de emoção. Imagem na minha opinião tem o poder de mudar o humor, de inspirar, de provocar um sorriso ou promover uma injeção de ânimo. Arte, pra mim, nada mais é do que isso, um estímulo externo para ser mais feliz, para viver melhor, para sorrir mais, para sair da rotina... Inspiração. Seja ela encontrada em em livro, em uma escultura, filme, tela ou foto. Essas imagens de Willy Ronis, fotógrafo francês falecido ano passado que ficou célebre por clicar cenas parisienses e provençais do pós-guerra são exemplos de Fotos Prozac. É olhar e sorrir. The Caretaker´s cat (cuidador de gatos, não consegui descobrir o nome original em francês) e o Le Petit Parisien, de 1952. Reparem que a baguete é quase o tamanho do pequeno... que graça!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Take a deeep breath

Meninas, se acalmem! Respirem fundo. É só o que eu tenho a dizer. Alain Delon em toda sua juventude e glória não é colírio, tá mais pra um desfribilador cardíaco de 7000 watts. A vida É incontestavelmente bela.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

All we need is love

Para inspirar o romantismo no final de semana, Mick Jagger recém-casado com sua Bianca. Numa época em que casamento era considerado super out, fora de moda, desnecessário, careta e antiquado. Tem prova maior que os doidões freaks também amam?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Le temps retrouvè



Neste final de semana prolongado descansei e vi filmes. Disparado o que mais gostei foi Yves Saint Laurent – Le temps retrouvè, documentário de 2003, com pouco mais de uma hora de duração, dirigido por David Teboul, que mostra o íntimo do criador argelino radicado na França, um dos estilistas mais significativos do último século. Sua infância em Oran, seus primeiros passos na carreira, o começo com Christian Dior, depoimentos de sua mãe, de sua musa e fiel escudeira Loulou de la Falaise e de seu companheiro Pierre Berger.

Yves desde jovem tinha a fala mansa, pausada e de volume acalentador. Já mais velho, a mesma voz frágil tornou-se trêmula e seu olhar revelou-se o de uma pessoa extremamente tímida e um tanto atormentada por sua própria genialidade. Em umas das cenas do documentário ele se assume como extremamente crítico, que se auto tortura e magoa. Forte, não? Muitas frases de efeito, dentre as quais: “Il n´y a pas de creations sans douleur” (Não há criação sem sofrimento) foi uma das que achei mais marcante. Em outra ele explica o porquê se inspirou no guarda-roupa masculino para suas criações: “Via que o homem tem muito mais confiança na sua vestimenta e quis trazer essa confiança às mulheres”. Yves conta porque foi o primeiro costureiro a contratar manequins negras em Paris. Aos três anos de idade Yves mudou a roupa de uma tia antes dela sair de casa, por não concordar com seu look. Pode isso? Quem gosta de moda tem que assistir, é de ficar emocionado com tudo o que ele representa. Em tempo: o nome é o mesmo da obra prima do filósofo francês Marcel Proust, leitura favorita de YSL.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Gainsbourg no Sesc Paulista






Mais um evento do ano da França no Brasil, a exposição de Serge Gainsbourg no Sesc da Avenida Paulista é um mergulho na obra do múltiplo artista francês. Cantor, ator e diretor, Gainsbourg realizou em seus quarenta anos de carreira zilhares de intervencões na música e cinema. A mostra é bem sensorial, como um passeio em um labirinto repleto de referências de sua obra em frases, fotos, vídeos e áudio. Nas fotos, Serge (prova contundente de que beleza não é fundamental para os homens, afinal ele pegou até a Brigitte Bardot e vamos combinar que tá longe de ser sósia do Alain Delon...) e sua musa Jane Birkin, a inglesa que foi sua companheira de 13 anos e com quem teve uma filha, a hoje atriz e cantora Charlotte Gainsbourg. Qualquer semelhança com o sobrenome da bela e as bolsas mais cobiçadas da Hermès não é mera coincidência.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Dios mio! 3 - Paraíso do Vintage

Com esse post fecho a série de recomendações de Buenos Aires. Para quem ama coisinhas vintage, tanto acessórios, roupas, bijouxs e decoração, a feirinha de San Telmo é o paraíso, sem sombra de dúvidas. Tem muita coisa legal, desde um telefone do início do século XX que vai funcionar na sua sala, até bolsinhas de festa da década de 40, passando por revistas femininas também do tempo do onça e por falar em onça, casacos de pele de outros Carnavais. Tá, pra falar a verdade desse último item aí tenho nojinho, não usaria roupas usadas por alguém desconhecido, mas quem não tem esses pudores vai se divertir muito por lá, tem vários achados. Quando passeei por lá, fazia uma tarde de sol delícia, sabe aquele solzinho de inverno acolhedor? Todo o bairro tem uma aura antiga muito interessante, charmosa sem ser nostálgica. Mas o casarão (ruínas, na verdade) da família Ezeiza (ziliardários, dão o nome ao aeroporto da cidade), que é um ponto turístico também, é de arrepiar. Juro que senti umas ghost vibes... Rs Mas, enfim, tudo é festa na cidade portenha: comida, compras, história, literatura. Amei, amei, amei e pretendo voltar em breve.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mestre das lentes

Essa é para os sortudos e sortudas que estão em Paris ou perto dali. Começou em 15 de abril e segue até 30 de agosto a imperdível exposição do lendário fotógrafo Henri Cartier-Bresson, na Maison Européene de la Photographie, com mais de 320 fotos do mestre. O MEP fica aberto de quarta a domingo, das 11hs às 19h45. Rue de Fourcy, 5 (perto do metrô Saint Paul e da Rue de Rivoli).

terça-feira, 31 de março de 2009

Vintage fashion magazines




Nas minhas andanças e pesquisas infindáveis sobre os ícones da moda, encontrei um site que é um verdadeiro tesouro. O http://www.myvintagevogue.com/ tem capas, editorias e anúncios de revistas de moda desde a década de 20 até a de 60. Uma verdadeira viagem no tempo, com fotos incríveis... De cima para baixo, capa da Vogue de 1956, Harper´s Bazaar de 1943, editorial de 1938 e Jean Shrimpton, top da década de 60.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Funny Face




Já tinha assistido meio pela metade e na televisão ao filme Cinderela em Paris, com a musa Audrey. E ganhei de aniversário de uma amiga querida o DVD do dito, cujo nome original é Funny Face. Me deliciei na tarde chuvosa de domingo assitindo ao longa, reparando em todas as suas nuances e vibrando com tudo... Imagine você a funcionária de uma livraria escondida em Nova York ser escolhida por um renomado fotógrafo de moda para ser a mais nova e badalada modelo da temporada e fotografar um editorial para uma mega revista de moda em... Paris! É realmente a história da gata borralheira que muda de vida e ainda encontra o príncipe encantado. Fofo! Fred Astaire, é inegável como excelente dançarino, mas como par romãntico deixou um pouco a desejar, não acham? Não tem nem de longe o mesmo appeal de Hepburn. Mas o filme é lindo, vale por Paris, por Audrey, pela história permeada de moda e livros, intelectualidade e frivolidade.... E os extras são bárbaros, revelam a história dos figurinos, do relacionamento da atriz com o então jovem e desconhecido costureiro francês Hubert de Givenchy.... delícia de programa para uma tarde ociosa.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Hot Stamp

A revolucionária Mary Quant, criadora da mini-saia na década de 60 virou selo dos Correios britânicos. A fofa completa 75 anos mês que vem e tem lugar garantido na história da moda. Num parece a versão brunette da Twiggy?

domingo, 16 de novembro de 2008

Vintage rules

Não resisti ao momentinho Hoje vou assim http://www.hojevouassim.blogspot.com/, outro blog que eu gosto bastante. Esse é o tal vestido da vovó que usei no chiquérrimo casamento da sexta.(Por sinal, que festa delícia! A cerimônia foi linda, a seleção musical foi inspiradora, a pista ferveu animadíssima a noite inteira, tudo perfeito!) Adquirido na década de 70, sem etiqueta assinada, continua abalando. Eu fortemente recomendo às garotas que explorem mais os guarda-roupas maternos e das avós porque podem ser fontes inesgotáveis de inspiração e até mesmo de roupas pra se usar de fato. Pestaninha querida, obrigada pela manifestação!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Far away from vintage


Sabem que eu adoro vintage, né? Incluo acessórios da vó (sério, da minha avó mesmo) para compor looks contemporâneos, e como num passe de mágica, o visual ganha uma personalidade única, por contar com uma peça que não está no mercado, que ninguém viu na vitrine e muito menos corre-se o risco de ver alguém com algo igual. Mas minha mãe tirou do fundo do baú uma foto que me fez refletir que vintage é bom, mas só o que faz um revival dos anos 70, 60 e que o limite dessa busca ao antigo é a década de 40. Porque antes disso, não há nada de muito atraente na moda feminina. Essa foto, é da minha bisavó, Marietta Ávila, com 18 anos, às vésperas de seu casamento, em 1919. Ninguém quer voltar a usar espartilho, não é? E vestidos longos com botões do pescoço ao pé e cabelos presos (porque mocinhas de família jamais andavam com cabelons ao vento) ninguém merece. Moda jovem, nem pensar... Isso foi invenção dos anos 50, com o nascimento do rock, os movimentos culturais... Antes disso não se distinguia, pela roupa, uma moça de 18 de uma senhora de 50. Mas tirando as críticas, até que minha bisa era bem charmosa. E disseram alguns, parecida comigo. Ou melhor, eu com ela. Amei!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Comadre Clarice




"Conselhos de sedução, moda, beleza e etiqueta, além de dicas de economia doméstica, receitas culinárias e de saúde" Só que.... escritas por Clarice Lispector. Não é bárbaro? O livro Clarice Lispector só para mulheres traz tudo isso. O tom das dicas é um tanto antigo, meio coisa de vovó, e isso é mais um fator da diversão, além dos conselhos incríveis é um livro túnel do tempo, já que foi escrito nas década de 60 e 70, época em que não existiam os mil e um recursos contemporâneos. Mas às vezes as técnicas mais antigas de beleza são as melhores, não é mesmo? Então, a ucraniana Clarice, além de bela e talentosa romancista deveria ser excelente dona-de-casa, pois o livro tá cheio de dicas ótimas para a vida doméstica, além de etiqueta e auto-estima feminina.